App Store e Google Play, disputem por qualidade e não por quantidade
Ponto de vista, hoje o leitor @MaiorMobi conta-nos o que pensa sobre a disputa entre App Store e o Google Play.
Apple e Google, briga de Titãs
Na disputa App Store VS Google Play em fidelizar seus clientes, ambos buscam disponibilizar os melhores atrativos com o intuito de obter novos usuários.
A briga vai além do hardware e software nativos, a disputa fica acirrada quando o placar é determinado pela quantidade de aplicativos existentes em cada loja virtual. Nesta guerra o maior prejudicado é sem duvida o usuário.
Quantas vezes baixamos um aplicativo que simplesmente não funciona? Ou que não cumpre com o prometido?
Isto traz a insatisfação de excluirmos um aplicativo recém baixado, ou mesmo a sensação de termos sido enganados – quando o aplicativo é pago.
Neste jogo sem regras o Google Play esta na frente. Pois na tentativa de igualar-se em números de aplicativos à App Store, o Google Play oferece plataformas de desenvolvimento grátis.
Estas plataformas grátis para a criação de apps estimulam o usuário que não tem conhecimento algum de programação a criar e publicar seus próprios aplicativos. O que pode comprometer a qualidade dos mesmos. De nada adianta uma boa ideia para um aplicativo se ela não for desenvolvida adequadamente.
Um desenvolvedor gasta muito dinheiro e tempo estudando para atingir o conhecimento necessário de programação para desenvolver um bom produto. Devemos ainda levar em consideração que para a criação de um bom aplicativo em geral várias habilidades são necessárias: programacão, design, marketing e etc.
Sem desmerecer os empolgados, que buscam o jeitinho brasileiro para resolver as coisas de maneira fácil, a criação de aplicativos por “amadores” não parece ser o melhor caminho.
Alguns aplicativos são verdadeiros mortos-vivos
Outro motivo que polui as lojas de aplicativos mobile poluída é a grande quantidade de aplicativos abandonados, verdadeiros zumbis. São milhares e milhares de aplicativos cuja a última atualização aconteceu há anos.
Este é um problema que encontramos tanto nos aplicativos amadores quanto em aplicativos de grandes agências mobile.
Grande parte dos aplicativos tem sua continuidade interrompida por não terem alcançado a renda almejada. Ficam em stand-by poluindo a busca do usuário por um bom aplicativo do gênero.
O app vende mais porque é bom, ou é bom porque vende mais?
As ferramentas de classificação nas lojas virtuais nos indicam quais os aplicativos mais baixados, aquele que está na “moda” e ninguém quer deixar de ter.
Porém estar no topo da lista dos mais baixados não necessariamente quer dizer que o aplicativo é o melhor da sua categoria, ou mesmo é bom. Pode apenas significar que o app teve uma boa ação de marketing.
Escolher os aplicativos com mais qualificações ou comentários positivos também não garante que você estará escolhendo os melhores aplicativos para você. Já que a percepção de “qualidade” pode variar de usuário para usuário.
Recado final para as lojas virtuais de aplicativos
App Store e Google Play, disputem por qualidade e não por quantidade.
É melhor uma loja com poucos aplicativos, de qualidade e que realmente funcionem. Do que vários aplicativos de má qualidade ou defasados, que apenas poluem os buscadores.
As lojas virtuais deveriam impor critérios mais rígidos para a aprovação de novos aplicativos. Além, é claro, de remover os aplicativos que apresentam falhas ou que não cumprem o anunciado.
E você, o que pensa do assunto?